Bilhetagem Eletrônica


Histórico

Em 1999, início da operação da primeira linha do serviço de ônibus turístico City Rio, com ônibus de piso-baixo, ar-condicionado e bilhetagem eletrônica temporal.

No dia 24 de outubro de 2005, lançamento do bilhete eletrônico de integração ônibus-trem. O Rio de Janeiro contava com três tipos de bilhetes eletrônicos: o Recarregável, o Rápido (pré-pago), e o de Integração ônibus-trem.

No dia primeiro de novembro de 2005, cerca de 85% da frota dos ônibus dos municípios de Niterói, São Gonçalo, e Maricá, já operavam com sistema de bilhetagem eletrônica. No município de Duque de Caxias o índice era  70%. Em dezembro de 2005,  são instalados os primeiros validadores eletrônicos em Nova Iguaçu.

Em dezembro de 2006, conclusão da implantação da bilhetagem eletrônica na frota das empresas do estado do Rio de Janeiro. A utilização do Vale Transporte de papel é encerrada definitivamente em 31 de dezembro de 2006.

No dia 18 de julho de 2007, em reunião da Agência Metropolitana de Trabalhos Urbanos (AMTU),  com a presença do secretário de Estado de Transportes, Júlio Lopes, o presidente do Departamento de Transportes Rodoviários (DETRO), Rogério Onofre, e secretários municipais de transporte, o secretário Júlio Lopes anuncia a implantação do Bilhete Único na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, baseado no modelo implantado  na cidade de São Paulo, devendo integrar ônibus, barcas, trens, metrôs e vans.

No dia 3 de dezembro de 2008, início da operação do sistema de integração ônibus-ônibus no Terminal Alvorada, na Barra da Tijuca. O novo serviço integrava mais de 30 linhas e ainda oferecia desconto de 20% para o passageiro que utilizar duas linhas, ou até 40% no caso de duas passagens de R$ 2,10. O  pagamento deveria ser efetuado por meio dos cartões Riocard Expresso ou o Riocard Vale Transporte. O passageiro tinha até duas horas para embarcar na segunda condução.

No dia 22 de dezembro de 2009, os deputados da Assembleia legislativa do Estado do Rio de Janeiro aprovaram, em plenário, a adoção do bilhete único na Região Metropolitana do estado para barcas, ônibus, metrô e trem, ao preço de R$ 4,40, com validade de duas horas. No dia 11 de janeiro de 2009 é iniciado o cadastro dos usuários interessados em adquirirem o novo bilhete. As inscrições podiam ser feitas nos mais de 800 pontos de venda do RioCard disponibilizados pela Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Rio (Fetranspor) em agências do Banco Itaú, em pontos do metrô, das barcas e da SuperVia.

No dia 29 de dezembro de 2009, em entrevista à Rádio CBN, o prefeito Eduardo Paes anuncia para meados de 2010 a implantação do Bilhete Único Municipal.

No dia 4 de janeiro de 2010, início do cadastramento para aquisição do Bilhete Único Intermunicipal. Os cartões RioCard Vale-Transporte Convencional, RioCard Expresso e RioCard Expresso Jovem passam a funcionar como bilhete único a partir do dia 1º de fevereiro de 2010. O cartão RioCard Vale-Transporte Rápido é o único que não funciona como bilhete único, por ser retornável. No dia 18 de janeiro de 2010, é iniciado o cadastramento nos terminais de ônibus.

No dia 17 de setembro de 2010, o prefeito Eduardo Paes assina o contrato com os quatro consórcios, compostos por 41 empresas, vencedores da licitação para operar os ônibus municipais nos próximos 20 anos. Estava previsto para o dia 30 de outubro o início da operação do novo sistema, junto com o Bilhete Único Municipal.

No dia 6 de novembro de 2011,  início da operação do sistema de Bilhete Único  no município do Rio de Janeiro, permitindo através de bilhetagem eletrônica, o livre transbordo para uma segunda linha de ônibus em até 60 minutos. No mesmo dia a tarifa é reajustada de R$ 2,35 para R$ 2,40.

No dia 15 de dezembro de 2011, início da operação do Bilhete Único no município de Niterói, com tarifa de R$ 2,50, com direito a um transbordo no período de uma hora.

Em março de 2014, em função dos engarrafamentos provocados pelas obras de demolição do elevado da Perimetral, o  tempo de validade do Bilhete Único Carioca passa de 2h paras 2h30.

No dia 19 de maio de 2014, são reajustadas as tarifas de integração dos serviços Metrô-ônibus Expresso e Trem-ônibus, através do uso do Bilhete Único Carioca, passando as tarifas, respectivamente para R$ 4,55 e R$  4,35. A tarifa de integração temporal  trem-ônibus era válida por 2h30. 

No dia 25 de novembro de 2014, o Governo do Estado, alegando falta de verba, deixa de   pagar às empresas de ônibus os subsídios das integrações do Bilhete Único Metropolitano. O pagamento foi suspenso no dia 5 de dezembro.

No dia 8 de dezembro de 2014, os deputados da Assembleia Legislativa do Estado aprovam o reajuste da tarifa do Bilhete Único Metropolitano, de R$ 6,50 para R$ 8,00, a partir do dia primeiro de janeiro, limitando o seu uso para usuários com renda mensal inferior a R$ 3 mil.

No dia 13 de novembro de 2015, a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprova a implantação de biometria facial nos ônibus intermunicipais para coibir usos indevidos da bilhetagem eletrônica.

No dia primeiro de fevereiro de 2016, a tarifa do Bilhete Único Intermunicipal é reajustada de R$ 5,90 para R$ 6,50.

No dia 2 de fevereiro de 2016, o Governo do Estado sinaliza o plano de fim dos subsídios nas passagens de transporte coletivo, através do Bilhete Único.

No dia 28 de julho de 2016, início da venda do cartão RioCard Duo 2016, que além de possibilitar o uso do Bilhete Único Carioca, permite ser usado como cartão de débito Visa nacional e internacional. O cartão Duo 2016 era  vendido por  R$ 25, podendo ser adquirido nos pontos de venda espalhados pela cidade, além de lojas da RioCard, casas de câmbio e hotéis conveniados.

No dia 22 de junho de 2017, a Fetranspor, responsável pelo Rio Card, suspende a segunda integração com o uso do Bilhete Único Carioca, alegando dificuldades financeiras em função do não reajustamento das passagens.

No dia 22 de março de 2018,  a tarifa do Bilhete Único Intermunicipal é reajustada de R$ 8 para R$ 8,55.


REFERÊNCIAS:












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