City Rio

Consórcio City Rio 
1999 - 2002

Histórico

No dia 25 de setembro de 1999, o Consórcio City Rio, composto pelas empresas Vênus Turística Ltda, Transturismo Transportadora Oriental Ltda, Solazer Transportes e Turismo Ltda, Turismo Três Amigos Ltda,  e Breda Transportes e Turismo Rio Ltda, vence a Concorrência Pública para exploração do serviço de linhas turísticas na cidade do Rio de Janeiro, por um período de 10 anos.

Com frota de 13 ônibus de piso baixo, o Consórcio inicia suas operações no dia 19 de outubro de 1999. O serviço era composto por 3 linhas circulares, integradas através de bilhetagem eletrônica, com 3 tipos de bilhete, com uso ilimitado para 24h, 36h e 48h. 


Foto Alvaro Gonzalez

Apesar de ser caracterizado como serviço turístico, com tarifa diferenciada, foi primeiro ônibus de piso baixo e primeiro  sistema de bilhetagem eletrônica para ônibus implantado na Cidade do Rio de Janeiro, tornando-se modelo para o sistema de ônibus convencional.

Inicialmente o sistema era composto por 3 linhas circulares:

Pão de Açúcar - Centro
Pão de Açúcar - São Conrado, via Cosme Velho
São Conrado  - Barra da Tijuca

As linhas de São Conrado partiam do Hotel Intercontinental. O serviço funcionava das 8h às 18h, com intervalos de 30 minutos. Era prevista a implantação da quarta linha em abril de 2000, com micro-ônibus, na Floresta da Tijuca. A linha, no entanto, em função do pouco carregamento das três primeiras linhas, nunca foi implantada.


Ponto de parada do Heliponto da Lagoa, janeiro de 2000


Em dezembro de 2000, o serviço registrava uma média de apenas 60 entradas por dia, enquanto o ideal seriam 300 entradas. Eram necessárias 200 entradas/dia apenas para cobrir a manutenção do sistema.

Em junho de 2001, através de Decreto, a Prefeitura exigiu que os ônibus do Consórcio fossem adesivados com publicidade para financiar o serviço de linhas de ônibus escolares para estudantes da rede pública na Zona Oeste.


Avenida Atlântica, Copacabana


Em novembro de 2001, em função da reduzida procura, o serviço de ônibus turístico com ônibus de piso baixo é suspenso, sendo substituído por uma linha de micro-ônibus, do próprio Consórcio, entre a Orla da Zona Sul, o Pão de Açúcar e o Cosme Velho. 

Finalmente, o serviço de micro-ônibus, também deficitário, é desativado no início de 2002. A frota de 13 ônibus de piso baixo (low-entry) é repassada para a Breda Transportes e Turismo Rio Ltda. que explorava linhas de ônibus convencionais na Cidade. 

No dia 21 de março de 2002, a Breda Rio inaugura a operação dos primeiros ônibus de piso baixo da Cidade, na linha 484 b (Copacabana - Penha). Para a frota municipal, os novos veículos apresentavam um enorme diferencial em matéria de beleza e conforto, tais como piso baixo, ar condicionado, vidro colado, janelas panorâmicas, música ambiente civilizada, poltronas estofadas, catraca de 3 braços, portas largas, tripulação treinada e suspensão macia, além do embarque pela porta dianteira, outra novidade.




REFERÊNCIAS:

LEÃO, Danuza. Ladeira Acima. Jornal do Brasil. 2000, janeiro, 1. Caderno B, página 3.

LEITÃO, Sérgio Sá. Difícil sedução. Jornal do Brasil. 2000, janeiro, 2. Revista de Domingo, página 30.

MAGALHÃES, Luiz Ernesto. Turistas estão prestes a perder ônibus. Jornal do Brasil. 2001, dezembro, 18. Página 16.


Página lançada em 31 de maio de 2018

















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