Prefeito do Rio diz que pode ajudar o governo do estado a estender metrô da Barra até o Recreio

29/10/2014 - O Globo

Pedido havia sido feito pelo governador reeleito Luiz Fernando Pezão. Paes, no entanto, evitou especificar o tipo de ajuda

POR BRUNO AMORIM

Prefeito Eduardo Paes anunciou, no Centro de Operações da prefeitura, o Plano Verão - Beth Santos / Prefeitura do Rio

RIO — O prefeito Eduardo Paes (PMDB) acenou com a possibilidade de auxiliar o governo do estado a estender o metrô da Barra até o Recreio. O pedido foi feito na segunda-feira pelo governador Luiz Fernando Pezão. Em entrevista coletiva na manhã desta terça-feira, no Centro de Operações Rio (COR), Paes evitou especificar o tipo de ajuda a ser dada.

— A prefeitura tem uma capacidade grande de investimento, tem uma condição de endividamento muito baixa, as finanças são muito organizadas. O tempo se encaixa, tem muita obra de infraestrutura acontecendo. Continuaremos ajudando. Governos, precisando da nossa ajuda, terão — disse Paes.

PREFEITO QUER PEDRO PAULO E OSORIO DE VOLTA

Na entrevista coletiva, em que foram anunciadas as medidas previstas no Plano Verão 2014/1015, Paes disse ainda que os deputados eleitos Pedro Paulo (PMDB) e Carlos Roberto Osorio (PMDB) devem voltar para a administração municipal. Para se candidatar, Pedro Paulo deixou a Casa Civil e Osorio, a pasta de Transportes.

— Adoraria que eles voltassem. Caso não voltem, eu obrigo. Aqui quem manda sou eu — disse o prefeito, em tom de brincadeira.

Pedro Paulo, ex-secretário da Casa Civil do município do Rio e braço direito do prefeito Eduardo Paes, foi eleito deputado federal pelo Rio. Ele é apontado como um dos nomes para a disputa pela prefeitura do Rio em 2016. Logo depois do resultado da eleição, ele afirmou que pretende concentrar o mandato em temas como a gestão e a eficiência do governo, além da infraestrutura.

Já Osorio garantiu lugar na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). O ex-secretário vinculou a votação ao trabalho que desempenhou como secretário de Conservação e, depois, de Transportes. À época da eleição, ele não deu certeza se voltaria para a prefeitura, e disse que a decisão final seria do prefeito.

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