Viação Excelsior
1926 - 1948
Histórico
Em 1926, a Light começa a receber os primeiros chassis da Guy Motors Limited com motores Daimler, fabricados na Inglaterra. No total, a Light importou 170 chassis da Guy, para ônibus convencionais e ônibus de dois andares para operação na Viação Excelsior, sua subsidiária. As carrocerias eram fabricadas nas oficinas da própria Light.
A The Rio de Janeiro Tramway, Light & Power C. inicia a operação de ônibus a gasolina na linha da Avenida Rio Branco, que passam a operar juntos dos ônibus a bateria, entre o Passeio e a Praça Mauá. Já nesse ano é levantada a ideia de substituição dos ônibus a bateria por 14 ônibus de dois andares.
Em maio de 1926, a Light apresenta à Prefeitura o primeiro auto-omnibus montado em suas oficinas para operação na Viação Excelsior. No dia 10 de maio, 18 carros já se encontravam prontos para o tráfego, e 28 chassis importados se encontravam a espera da montagem das respectivas carrocerias. O primeiro carro foi apresentado para aprovação, sendo que foi o pedido foi indeferido, visto a largura de 2,30 metros do carro, quando o máximo permitido pela legislação era de 2,20 metros.
Em 9 de junho de 1926, inauguração da primeira linha de omnibus da Viação Excelsior, com frota de 7 luxuosos omnibus na linha Clube Naval – Pavilhão Mourisco. Os novos omnibus, com chassi Guy Motors e carroceria de madeira, fabricada pela própria Light, tinham capacidade para 32 passageiros sentados. A nova linha contava com integração tarifária com os bondes da Light. Em função do rápido crescimento populacional e da falta de investimentos no sistema de carris, o serviços de ônibus de luxo cresce rapidamente. O serviço de bondes foi sendo paulatinamente sucateado, beneficiando o mercado de transporte rodoviário. Os omnibus da Light tiveram o maior êxito, acima das espectativas mais otimistas. Os veículos eram mais confortáveis, rápidos, seguros, e obedeciam os horários, contrastando com o serviço precário das 3 empresas que já operavam carreiras de omnibus entre o Centro e Botafogo.
Inauguração da Viação Excelsior
No dia 25 de julho de 1926, é inaugurada a segunda linha da Empresa, entre a Praça Mauá e a Igrejinha (atual Posto 6 de Copacabana). Segundo o Jornal da Light, a Viação Excelsior implantou várias inovações no serviço de ônibus, entre eles a instalação de caixas coletoras para o recebimento de passagens, criou a função de trocador, fixou horários de partidas fixos independentes do número de passageiros, além da instalação de cigarras para o aviso de paradas.
Em 25 de julho de 1926, a Sociedade Anônima Auto-Omnibus, empresa adquirida pela Light, e com ônibus de luxo da própria Viação Excelsior, inaugura a linha Praça Mauá - Forte de Copacabana, com passagem no valor de 1$200 réis para qualquer trecho. Na época o bairro de Copacabana já era servido por 4 linhas de omnibus.
Em dezembro de 1926, a Viação Excelsior contava com 35 ônibus.
No dia 3 de novembro de 1927, a Viação Excelsior realiza a primeira experiência com dois dos novos 85 ônibus em fabricação, para o plano de expansão da empresa, visando atender principalmente aos bairros de Botafogo, Tijuca e Villa Izabel. Os novos carros, com carroceria de madeira nacional, fabricados na própria empresa, eram montados sobre chassi Guy Motors e motor Daimler com 100 cavalos, em vez de 72 cavalos dos carros então em operação. Na época a Viação Excelsior só operava duas linhas: Club Naval- Mourisco e Praça Mauá-Igrejinha. A primeira linha prevista para a inauguração dos novos carros era a do Largo dos Leões, seguida pela da Praça Saénz Peña e Praça 7 de Março, atual Barão de Drumond. No dia 19 de novembro é inaugurada a terceira linha da empresa, ligando a Praça Mauá ao Largo dos Leões. Na época a empresa também contava com 14 ônibus de dois andares em construção nas oficinas de Villa Isabel, para substituírem os ônibus elétricos da avenida Rio Branco.
Em dezembro de 1927, é aprovado pelo prefeito a relação das novas linhas de auto-ônibus a serem operadas pela Viação Excelsior, subsidiária da Rio de Janeiro Tramway Light and Power:
No final de dezembro de 1927, é inaugurada a terceira linha da Viação Excelsior, a Praça Mauá - Largo dos Leões.
Em dezembro de 1927, são desativados os auto-omnibus eléctricos da Light, sendo substituídos por novos ônibus de motor a combustão da Viação Excelsior
Em 19 de dezembro de 1927 a Viação Excelsior, em experiência, inicia a operação do serviço expresso na linha Club Naval-Igrejinha, com apenas 4 paradas no meio do percurso: na Rio Branco esquina com Santa Luzia, no Mourisco, na rua Salvador Correa esquina com Gustavo Sampaio, e no Copacabana Palace. Em função do sucesso, são colocados novos carros nos horários de maior movimento, diminuindo os intervalos para até 4 minutos. Em janeiro de 1928, o serviço é reformulado, passando a contar com paradas intermediárias na Rua Santa Luzia, Pavilhão Mourisco, Rua Buarque, Copacabana Palace-Hotel, Rua Barroso, Hotel de Londres, Rua Bolívar, Rua Souza Lima, além de paradas na viagem de volta, somente para desembarque, na curva da Glória e na esquina da Rua Payssandu. A linha evitava os inconvenientes do tráfego da Avenida Rio Branco.
Segundo a Light, dos 28.654.975 passageiros transportados em 1927 pelas 18 empresas de ônibus licenciadas, cerca de 40% representava o carregamento da Viação Excelsior, que então, com 3 linhas, contava com frota de 78 veículos.
Em janeiro de 1928, a empresa inaugura a linha expressa Club Naval - Avenida Rainha Elisabeth, com paradas intermediárias nas ruas Santa Luzia, Pavilhão Mourisco, Buarque, Copacabana Palace, Barroso, Hotel de Londres, Bolívar e Souza Lima. No sentido contrário, só parava para desembarque na equina da rua Payssandu e na curva da Glória. A linha evitava os inconvenientes do tráfego da Avenida Rio Branco.
Em fevereiro de 1928, lança a baldeação gratuita entre suas linhas através da compra antecipada de passes. A transferência gratuita era permitida nas seguintes linhas:
Praça Mauá -Monroe
Praça Mauá - Largo dos Leões
Praça Mauá - Igrejinha
Club Naval - Pavilhão Mourisco
Club Naval - Laranjeiras
Club Naval - Avenida Rainha Elisabeth
Conselho Municipal - Avenida 28 de Setembro
Praça da Bandeira - Laranjeiras
A Noite, 06/02/1928
Beira Mar, 05/02/1928
Em 12 de fevereiro de 1928, inaugura a título de experiência, a linha extraordinária Praça Mauá – Jockey Club, para as corridas de domingo do Hippodromo Brasileiro, com o seguinte itinerário: Rio Branco, Beira Mar, Cattete, Marquês de Abrantes, Praia de Botafogo, São Clemente (ida), Voluntários da Pátria (volta), Jardim Botânico até o Jockey Club.
Em 27 de fevereiro de 1928, inaugura a Linha Conselho Municipal – Praça Sáenz Peña, via Largo do Estácio e rua Conde de Bonfim.
Em função do alto custo das carrocerias importadas os ônibus da Viação Excelsior eram construídos nas oficinas da própria Light, pelo Departamento de Tração e Oficinas, a cargo de C.A. Barton, sobre chassis importados Guy Motors com motor Daimler de 36 a 90 cavalos.
Em 27 de março de 1928 na garagem da rua Maurity no Mangue o Departamento de Publicidade da Light apresentou aos jornalistas o novo ônibus de dois andares denominado Imperial. As carrocerias eram fabricadas na oficina da Light da Avenida Lauro Muller, enquanto os chassis, marca Guy Motors, eram importados da Inglaterra com motor alemão. Tinham capacidade para 62 passageiros sentados. Entraram em serviço em 6 de abril de 1928 na Linha Estrada de Ferro - Lapa com 8 veículos.
Apresentação do ônibus Imperial em março de 1928
Foto Augusto Malta
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Em 22 de junho de 1928, a Light foi autorizada pela Prefeitura do Districto Federal, através da Directoria Geral de Obras e Viação, a construir galpões na rua General Pedra, esquina das ruas Carmo Netto e Maurity, destinados exclusivamente para officinas e montagem de auto-omnibus.
Garagem da rua Desembargador Isidro em 14/09/1928
Fotógrafo desconhecido / Acervo Light
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A Light, através da empresa Auto-Ônibus Ltda, iniciou o processo de compra de pequenas empresas de ônibus concorrentes visando o monopólio mercado. Numa primeira etapa foram adquiridas as empresas Auto Viação Carioca, Rio de Janeiro Auto -Omnibus Company e Auto Viação Glória, totalizando 28 carros. Com a compra das empresas, a Viação Excelsior, controlada pela Light, inaugurou suas primeiras 4 linhas para a zona norte: Leopoldina, Meyer, 28 de Setembro e Largo da Cancella, como também foram inauguradas novas linhas para a Zona Sul: Leblon, Laranjeira e Ipanema.
Carroceria pronta para pintura nas Officinas da Light. Revista Light, Março 1929
Foto Augusto Malta
Em 1929, a Viação Excelsior inaugura duas novas linhas de ônibus: Forte São João (Urca) e Uruguay (Tijuca). Na época a empresa contava com frota de 90 ônibus.
Linhas em maio de 1929
Mauá - Monroe
Mauá - Leblon
Mauá - Igrejinha
Mauá - Largo dos Leões
Mauá - Pavilhão Mourisco
Mauá - Tunnel Alaor Prata
Monroe - Muda da Tijuca
Monroe - Cancella
Monroe - Uruguay
Monroe - Praça 7 de Março (atual Barão de Drummond)
Estrada de Ferro - Lapa
Club Naval - Laranjeiras
Club Naval - Pavilhão Mourisco
Club Naval - Avenida Rainha Elizabeth
Theatro Municipal - Leopoldina
Conselho Municipal - Avenida 28 de Setembro
Conselho Municipal - Praça Sáenz Peña
Em 1929, o Grupo Light, visando o controle exclusivo da operação do transporte coletivo na cidade, adquire mais 8 empresas de auto-omnibus: Cruzeiro, Ipiranga, Independência, Conceição, Maracanã, Motor Viação, Empresa Brasileira e Empresa Esperança, totalizando 87 veículos, sendo 17 em precárias condições.
Praça Floriano. Revista Light, Maio 1929
Em 23 de maio de 1930, em função da chegada do dirigível Graf Zeppelin ao Rio de Janeiro, a Viação Excelsior coloca em operação duas linhas extraordinárias, a primeira entre a estação de trens de Madureira e o Campo dos Afonsos, em combinação com os trens da Central e a linha de bonde de Cascadura, e a segunda linha, entre o Palácio Monroe e a estação de Madureira.
Em primeiro de junho de 1930, a linha Conselho Municipal - Praça Sáenz Peña foi prolongada até a Muda com o seguinte itinerário: Conselho Municipal, Avenida Rio Branco, rua Visconde de Inhaúma, Avenida Marechal Floriano, Estrada de Ferro, rua Senador Euzébio, Mangue, rua Machado Coelho, Largo do Estácio, Haddock Lobo, Conde de Bonfim até o ponto final na Muda.
Em 24 de junho de 1930, inaugura a linha Clube Naval – Palácio Guanabara, com tarifa de 400 réis e o seguinte itinerário: Avenida Rio Branco, Avenida Beira Mar, rua Paysandu e rua Coelho Netto.
Em 4 de setembro de 1930, inaugura a linha Praça Mauá – Braz de Pina (Villa Guanabara), com tarifa direta de 2 mil réis com o seguinte itinerário: Praça Mauá, Rio Branco, Visconde de Inhaúma, Marechal Floriano, Estrada de Ferro, Senador Euzebio, Francisco Bicalho, Dom Pedro II, Figueira de Mello, Campo de São Christóvão, Largo Cancella, São Luiz Gonzaga, Largo Bemfica, Suburbana, Nova Variante, Bomsucesso, Ramos, Olaria, Penha e Braz de Pina.
Em primeiro plano a estação Barão de Mauá e ao fundo as officinas da Light da Avenida Lauro Muller, em 1930. Foto Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro.
No início de 1931, o Grupo Light, em sua política de controle do mercado de transporte coletivo tinha apenas 6 empresas de ônibus concorrentes com frota total de 82 carros contra os 146 carros da Viação Excelsior. A Light aguardava a falência das demais empresa, o que nunca ocorreu, pois em 1933 o número de empresas concorrentes já tinha dobrado.
Em primeiro de junho de 1931, a linha Conselho Municipal - Saénz Peña é prolongada até a Muda da Tijuca.
Em primeiro de agosto de 1931, inaugura duas novas linhas: Praça Mauá - Leblon, via Avenida Atlântica e Praça Mauá - Forte de Copacabana, via rua Xavier da Silveira.
Em 16 de agosto de 1931, inaugura a linha Palácio Monroe – Doutor Dias da Cruz com o seguinte itinerário: Palácio Monroe, Doutor Luiz Vasconcelos, Rio Branco, Visconde de Inhaúma, Marechal Floriano, Praça da República (lado Quartel), Senador Euzebio (ida), Visconde de Itaúna (volta), Mangue, Praça da Bandeira, Mariz e Barros, São Francisco Xavier, 24 de Maio, Lins de Vasconcellos, Dias da Cruz e Meyer. Com passagem direta de 1$200 réis.
Em 7 de setembro de 1931, a Viação Excelsior inaugura a linha Palácio Monroe – Rio Comprido, via Avenida Paulo de Frontin.
Em primeiro de outubro de 1931, inaugura a linha Praça Mauá – Jockey Club, via Voluntários da Pátria.
No início de 1931 a Viação Excelsior transportava diariamente 50 mil passageiros em 17 linhas com frota de 160 ônibus, sendo 12 ônibus de dois andares. Em julho de 1931, com frota de 200 ônibus e 850 empregados, transportava diariamente cerca de 82 mil passageiros.
Garagem da rua Maurity
Acervo Light
Em 7 de março de 1932, inaugura a linha Praça da Bandeira – Lapa, com ônibus do tipo Imperial, de dois andares, com o seguinte itinerário: Largo da Lapa, Mem de Sá, Riachuelo, Frei Caneca, Sant´Anna, Praça 11 de Junho, Mangue, Francisco Bicalho, Mariz e Barros até o ponto final na Praça da Bandeira, com tarifa de 400 réis.
Em 11 de dezembro de 1932, inaugura o serviço de omnibus para banhistas, na linha Muda da Tijuca – Igrejinha, com o seguinte itinerário: Conde de Bonfim, Haddock Lobo, Largo do Estácio, Machado Coelho, Avenida do Mangue, Rua de Sant´Anna, Rua do Riachuelo, Avenida Mem de Sá, Visconde de Maranguape, Largo da Lapa, Rua do Passeio, Avenida Rio Branco, Avenida Beira Mar, Oswaldo Cruz, Praia de Botafogo, Pasteur, Wenceslau Braz, Tunnel Novo, Salvador Corrêa, Avenida Atlântica até o ponto final no Forte de Copacabana.
Light, fevereiro 1933
Em primeiro de junho de 1933, inaugura a linha Leopoldina – Praça dos Arcos, com ônibus do tipo Imperial, com o seguinte itinerário: Estação Barão de Mauá, Francisco Bicalho, Avenida do Mangue, Visconde de Itaúna, Praça da República, Estrada de Ferro, Marechal Floriano, Visconde de Inhaúma, Rio Branco, Praça Floriano, Evaristo da Veiga até o ponto final na Praça dos Arcos. A linha tinha duas secções tarifárias de 200 réis cada:
1ª - Estação Leopoldina - Camerino
2ª - Camerino - Praça dos Arcos
Em 15 de julho de 1933, recebe autorização para implantar a linha Praça dos Arcos – Leopoldina.
Em 1933, em função de uma série de prejuízos, foi suspensa a operação de quatro linhas :
Palácio Monroe - Dias da Cruz
Palácio Monroe - Largo da Cancella
Palácio Monroe - Praça Mauá
Lapa - Estrada de Ferro
Em primeiro de janeiro de 1934, a título de experiência, a Viação Excelsior inaugura a linha Praça Mauá – Praça Barão da Taquara (Praça Seca), em Jacarepaguá, com o seguinte itinerário: Praça Mauá, Rio Branco, Visconde de Inhaúma, Senador Euzébio, Mangue, Mariz e Barros, São Francisco Xavier, 24 de Maio, Amaro Cavalcanti, Manoel Victorino, Elias da Silva, Nerval de Gouvêa, Cândido Benício, Praça Barão da Taquara.
Em 7 de março de 1934, inaugura a linha Lapa - Praça da Bandeira, extinta no mês seguinte.
Em 21 de março de 1934, foi autorizada pela Prefeitura do Districto Federal, através da Inspectoria de Concessões, a implantar a linha de auto-omnibus Club Naval - Fortaleza de São João, com o seguinte itinerário: Club Naval, Rio Branco, Beira Mar, Praia do Flamengo, Oswaldo Cruz, Praia de Botafogo, Pavilhão Mourisco, Pasteur, Ramon Franco, Portugal, Balneário da Urca, Almirante Gomes Pereira até a Fortaleza de São João. A linha tinha passagem direta de 700 réis e 3 secções tarifárias:
1ª - Club Naval - Pavilhão Mourisco, 400 réis
2ª - Pavilhão Mourisco - Balneário da Urca, 200 réis
3ª - Pavilhão Mourisco - Fortaleza de São João, 300 réis
Light, julho 1934
Linhas em 1934
Club Naval - Estrada de Ferro Corcovado
Club Naval - Fortaleza São João (Urca)
Club Naval - Laranjeiras
Club Naval - Leopoldina
Club Naval - Palácio Guanabara
Club Naval - Pavilhão Mourisco
Conselho Municipal - Muda da Tijuca
Conselho Municipal - Praça Barão de Drummond
Monroe - Andarahy
Monroe - Meyer
Monroe - Uruguay
Praça Mauá - Forte de Copacabana
Praça Mauá - Jockey Club
Praça Mauá - Largo dos Leões
Praça Mauá - Leblon
Praça Mauá - Monroe
Em junho de 1936, a linha Mourisco – Leopoldina, até então explorada pela Viação Metropolitana, foi dividida em duas. A primeira, ligando o Clube Naval ao Mourisco operada pela Viação Excelsior, e a segunda, a Castelo – Leopoldina, operada pela Viação Metropolitana. Em pouco tempo a Metropolitana voltou a operar o trecho Mourisco – Leopoldina.
Light, março 1937, p.21
Light, janeiro 1938, p.75
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Light, abril 1938
Linha 44 (Clube Naval - Laranjeiras), com tarifa de 400 réis Foto Colorizada
Em 1941, a Viação Excelsior contava com frota de 114 ônibus. Em dezembro, circulam os últimos ônibus de dois andares da Viação Excelsior, em operação desde 1926, sendo que, durante a guerra, seus chassis ainda foram reencarroçados, e seus motores convertidos ao gasogênio. A II Guerra Mundial afetou a importação de peças e combustíveis. O Governo Federal foi obrigado a racionar o abastecimento de gasolina e incrementar a utilização do gasogênio como combustível alternativo.
Em 1942, a Viação Excelsior era a única empresa de ônibus a operar com gasogênio, com 14 veículos na linha Tijuca - Praça Mauá.
Em 1942, a Viação Excelsior suspende suas operações na linha 32 (Praça Mauá - Meyer), que continuou a ser operada pela Renascença Auto-Ônibus.
Em dezembro de 1942, a Light contava com 15 ônibus movidos a gasogênio.
Em 15 de março de 1944, são extintas as linhas 42 (Club Naval – Pavilhão Mourisco) e 17 (Praça dos Arcos – Leopoldina).
Em primeiro de outubro de 1946, a Viação Excelsior inaugura, a título de experiência, a linha 48 (Clube Naval-Laranjeiras), circulando pelo mesmo itinerário da linha 44, fazendo ponto final na rua General Glicério.
Em 16 de fevereiro de 1948, a Viação Excelsior suprime as linhas 41 (Forte de São João) e 48 (General Glicério). A proposta era extinguir todas as linhas da empresa paulatinamente, sem criar dificuldades à população.
Em 16 de setembro de 1948, a Viação Excelsior suprime a Linha 45 (Club Naval - Corcovado). No dia primeiro de outubro é extinta a linha 44 (Clube Naval - Laranjeiras) e no dia 16 de outubro a linha 52 (Castelo - Jockey Club).
Em outubro de 1948, a linha 43 (Club Naval - Palácio Guanabara) foi transferida para a Viação Elite. Em primeiro de novembro foi suprimida a linha 27 (Candelária-Uruguay).
A Viação Excelsior foi extinta pelo Grupo Light em 1948. Alegavam que a empresa não era lucrativa.
Últimas linhas da Viação Excelsior
Linha Situação
2 (Castelo - Copacabana) Substituída, Linha 56 Viação Relâmpago
27 (Candelária – Uruguay) Transferida, Linha 28 Viação Relâmpago
28 (Praça Mauá – Sáenz Peña) Extinta
43 (Clube Naval – Palácio Guanabara) Transferida à Viação Elite
44 (Clube Naval – Cosme Velho) Transferida
45 (Clube Naval – Laranjeiras) Extinta
52 (Castelo – Jockey Club) Transferida à Viação Municipal
83 (Barão de Drummond – Candelária) Extinta
Garagens
Rua Desembargador Isidro, Tijuca
Largo dos Leões, Botafogo
Frota
1926 28
1927 78
1928 90
1931 200
1936 150
1940 149
1941 114
Passageiros
1938 22.909.736
REFERÊNCIAS
Termo de Obrigação. Jornal do Brasil. Rio de Janeiro. 06 julho 1928. p.17.
Viação Excelsior Linhas em Serviço. Light. Rio de Janeiro. Maio 1929. p.13.
Termo Aditivo. Jornal do Brasil. Rio de Janeiro. 22 março 1934. p.18.
Relação das empresas de ônibus do Districto Federal com as respectivas frotas. Comissão Especial de Transporte Coletivo. Rio de Janeiro. 12 agosto 1940.
Transportes, problema cruciante do Carioca. Correio da Manhã. Rio de Janeiro. 05 junho 1949. p.32.
Página lançada em 20 de abril de 2018.