Transportes Mosa Ltda.
1950 - 2002
Histórico
Empresa de transporte rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário fixo, municipal, fundada em 3 de julho de 1950 na cidade do Rio de Janeiro.
Em 1951 explorava a linha de lotação Mauá - Engenho Novo, via Jacaré.
Em novembro de 1952 explorava a linha de lotação 1 (Praça Mauá - Bairro de Fátima) circular, com 20 carros de 20 passageiros.
Linha de lotação Mauá - Fátima
Foto Arquivo Nacional. Fundo Correio da Manhã
Em maio de 1953, inicia a operação de micro-ônibus na linha Circular 1 (Mauá – Aeroporto Santos Dumont) substituindo os micro-ônibus da Turi. Linha que a Mosa já operava com lotações.
Em 1953, inaugura a linha de lotação Lapa - Praça 15, substituindo a linha de bonde da rua da Misericórdia, desativada após o início das obras de construção do elevado da Perimetral.
Em fevereiro de 1955 foi anunciada a venda de um lotação com capacidade para 20 passageiros marca Chevrolet 6400 com carroceria nacional. Em março de 1955, a empresa foi transformada em Sociedade Anônima.
Em maio de 1955, várias empresas de lotações, visando obter isenções de impostos, além de escapar da obrigatoriedade de possuírem garagens, decidem transferir seus veículos para lotações individuais. Até o mês de maio as seguintes empresas já haviam obtido licença: Transportes Bons Amigos Ltda., Viação Dois Mil, Empresa de Lotações Boa Viagem, Augusto Vaz de Rezende, e Transportes Mosa.
Diário de Notícias, 15/04/1955
Em maio de 1955, várias empresas de lotações, visando obter isenções de impostos, além de escapar da obrigatoriedade de possuírem garagens, decidem transferir seus veículos para lotações individuais. Até o mês de maio as seguintes empresas já haviam obtido licença: Transportes Bons Amigos Ltda., Viação Dois Mil, Empresa de Lotações Boa Viagem, Augusto Vaz de Rezende, e Transportes Mosa.
Em 4 de maio de 1955, o Departamento de Concessões intima as empresas Mosa e Santa Cecília a retirarem de circulação os lotações de suas linhas no Centro, num prazo de 60 dias.
Em 1955, a linha de lotação Lapa - Praça 15 tem sua frota substituída por ônibus recebendo a vista 63 (Lapa - Praça 15 - Estrada de Ferro).
Linhas e frota determinada em maio de 1957
10 - Mauá - Fátima, 16 carros
63 - Lapa - Praça 15, 10 carros
Circular, 20 carros
Ponto final da linha Lapa - Estrada de Ferro na rua do Passeio
Foto Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro
Rua do Passeio em julho de 1957
Foto Arquivo Nacional. Fundo Correio da Manhã
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Passageiros transportados por linha em 1957
1 4.018.574
10 3.333.578
63 1.677.243
Linha em abril de 1958, todas de pequeno percurso:
1 - Mauá - Aeroporto
63 1.677.243
Linha em abril de 1958, todas de pequeno percurso:
1 - Mauá - Aeroporto
10 - Mauá - Fátima
63 - Lapa - Estrada de Ferro
Em meados de 1958, a Mosa inaugurou duas linhas:
Em meados de 1958, a Mosa inaugurou duas linhas:
Circular 2 - Estrada de Ferro - Praça 15, com 30 carros.
Circular 3 - Estrada de Ferro - Aeroporto
Em 1959 a Mosa explorava também a linha de ônibus Estrada de Ferro - Arpoador.
Em 1961 a partir das 18 horas era operada a linha Mauá - Jacaré, com carros transferidos da linha Mauá - Fátima, em função da garagem da empresa estar localizada no bairro do Jacaré.
Ponto final da linha C-3 (Estrada de Ferro-Aeroporto) na Praça Duque de Caxias
em maio de 1962. Foto Arquivo Nacional. Fundo Correio da Manhã
Linha Circular 2 (Praça Mauá-Aeroporto) circular em 1963
Fotograma do Filme Samba
Em 1964, substituindo a linha de lotação Penha - Quintino, a Mosa inaugura a linha de ônibus 939 (Penha-Quintino), logo prolongada até o Meyer. Mais tarde, entre 1967 e 1968, a linha foi transferida pra Viação Três Amigos, já com a numeração 676.
Avenida Nilo Peçanha em novembro de 1962
Foto Arquivo Nacional
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Cartão Postal
Foto - Linha 10 (Mauá-Fátima) em janeiro de 1965
Em 31 de janeiro de 1965, depois de 18 anos, a Mosa encerra suas operações nas linhas 2 (Aeroporto-Mauá), 3 (Lapa-Estrada de Ferro) e 10 (Mauá – Fátima).
As linhas 3 e 10 foram transferidas para a CTC e a linha 2 extinta.
A Mosa passa então a operar as linhas 583 (Cosme Velho – Leblon) via Jockey e 584 (Cosme Velho – Leblon) via Copacabana, até então exploradas pela Viação Três Amigos com lotações.
Em 1968, com falência da Transportes Esperança, a Mosa assumiu as linhas 157 (Estrada de Ferro - Leblon), 164 (Castelo - Leblon) e 334 (Tiradentes - Braz de Pina). A linha 164 foi extinta em 1972.
Foto - Linha 334 (Tiradentes - Cordovil) em 1970
Foto - Ponto final das linhas 157 e 158 na Praça Duque de Caxias em 1971
Linha 334 (Tiradentes - Braz de Pina) na Penha em 1972
Foto Arquivo Nacional. Fundo Correio da Manhã
Linhas e frota determinada em 1973
157 - Estrada de Ferro - Leblon, via Lagoa, 17 carros
158 - Estrada de Ferro - Leblon, via Jockey, 19 carros
334 - Tiradentes - Cordovil, 17 carros
942 - Penha - Pavuna, 18 carros
157 - Estrada de Ferro - Leblon, via Lagoa, 17 carros
158 - Estrada de Ferro - Leblon, via Jockey, 19 carros
334 - Tiradentes - Cordovil, 17 carros
942 - Penha - Pavuna, 18 carros
Em 1976 a Mosa restabeleceu a linha 909 (Cordovil-IAPETEC) extinta pela Madureira Candelária em 1974.
Linhas em janeiro de 1979
157 - Estrada de Ferro - Leblon, via Lagoa
158 - Estrada de Ferro - Leblon, via Jockey
334 - Tiradentes - Cordovil
909 - Cordovil - IAPTEC, circular
942 - Penha - Pavuna
Linha 334 (Tiradentes - Cordovil) na escola normal Heitor Lira localizada
na rua Cuba esquina com Conde de Agrolongo na Penha
Jornal do Brasil, 20/03/1976
Linhas em janeiro de 1979
157 - Estrada de Ferro - Leblon, via Lagoa
158 - Estrada de Ferro - Leblon, via Jockey
334 - Tiradentes - Cordovil
909 - Cordovil - IAPTEC, circular
942 - Penha - Pavuna
Em 1981, com o fim da Viação Forte, assume as linhas:
346 - Praça 15 - Vila Kosmos
919 - Vila Kosmos - Bonsucesso
920 - Olaria - Campo de São Cristóvão
Em primeiro de fevereiro de 1982 a CTC passou a operar as linhas de integração metrô-ônibus M-21 e M-22 sem a participação de empresas particulares. Na linha M-21 da frota de 14 ônibus, 6 eram operados por empresas privadas. As linhas circulavam com intervalos de até 5 minutos nos horários de maior movimento. As empresas Mosa, Real, São Silvestre, Uruguai e Columbia, que operavam com o total de 14 ônibus, cancelaram os contratos alegando prejuízos no repasse dos percentuais da tarifa de integração.
A Empresa em dezembro de 1982
Frota autorizada: 120
Linhas em operação: 6
Passageiros/mês: 1.771.069
Em primeiro de fevereiro de 1982 a CTC passou a operar as linhas de integração metrô-ônibus M-21 e M-22 sem a participação de empresas particulares. Na linha M-21 da frota de 14 ônibus, 6 eram operados por empresas privadas. As linhas circulavam com intervalos de até 5 minutos nos horários de maior movimento. As empresas Mosa, Real, São Silvestre, Uruguai e Columbia, que operavam com o total de 14 ônibus, cancelaram os contratos alegando prejuízos no repasse dos percentuais da tarifa de integração.
Linha 107 (Estrada de Ferro-Urca) em julho de 1982
A Empresa em dezembro de 1982
Frota autorizada: 120
Linhas em operação: 6
Passageiros/mês: 1.771.069
Linhas da Mosa em 1985
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Terminal Misericórdia na década de 1980
Em 22 de janeiro de 1988, a Secretaria de Transportes autoriza a alteração da pintura da frota.
Em 1988, é extinta a Linha 158 (Estrada de Ferro-Leblon).
Em 1990, a empresa foi adquirida pelo Grupo Fábio´s, com sede em São João de Meriti, estado do Rio de Janeiro.
Em 1991, a Mosa inaugura a linha 345 (Praça 15 - Vila Kosmos), via faixa exclusiva da Avenida Brasil.
No mesmo ano, em conjunto com a Transportes Vila Isabel, a Mosa inaugurou a linha 333 (Braz de Pina - Castelo).
Em abril de 1991, a Mosa assumiu a linha 456 (Norteshopping - Copacabana) via Túnel Santa Bárbara, até então explorada pela Viação Verdun. Em novembro do mesmo ano a linha foi transferida para a Viação Acari.
Em agosto de 1992, a Mosa assumiu as linhas 333, 334, 335 e 909, até então operada em pool com a Transportes Vila Isabel.
Linhas em novembro de 1994
107 - Estrada de Ferro - Urca
176 - Estrada de Ferro - Hotel Nacional
333 - Braz de Pina - Castelo
334 - Tiradentes - Cordovil
335 - Tiradentes - Cordovil
340 - Praça 15 - Vila Kosmos
345 - Praça 15 - Vila Kosmos
346 - Praça 15 - Vila da Penha
909 - Cordovil - IAPETEC
919 - Parque União - Rocha Miranda
920 - Bonsucesso - Pavuna
942 - Penha - Pavuna
954 - Grotão - Vigário Geral
Em 1995, foi suprimida a linha 333 (Braz de Pina-Castelo), substituída pelo booster da linha 334 (Tiradentes-Cordovil) e mais tarde em 1996 pela variante da linha 335 (Tiradentes-Cordovil).
Em julho de 1999, é criada a empresa Erig, com a transferência de 7 linhas da Transportes Mosa:
334 - Tiradentes - Cordovil, via Praça das Nações
335 - Tiradentes - Cordovil, via Braz de Pina
335 - Tiradentes - Cordovil, via Porcão
909 - Cordovil - Bonsucesso, via Parque União
919 - Rocha Miranda - Bonsucesso (Vila do João)
920 - Bonsucesso - Pavuna
942 - Penha - Pavuna
A Mosa continuou com as linhas:
107 - Estrada de Ferro - Urca
177 - Praça Mauá - São Conrado
340 - Praça 15 - Vila Kosmos
345 - Praça 15 - Vila Kosmos
346 - Praça 15 - Vila da Penha
Em 2002, a Transportes Mosa, falida, encerra suas atividades. Suas linhas foram repassadas às empresas Amigos Unidos e Ocidental.
Prefixos da Frota
Até 1959: 79 00
A partir de 1959: 40 000
Sedes/Garagens
Até 1959: 79 00
A partir de 1959: 40 000
Sedes/Garagens
Rua Baronesa do Engenho Novo, 222, Engenho Novo
Rua João Romariz, 122, Ramos
Frota
1952 20 Lotações
1958 57
Sede: Rio de Janeiro, RJ
CNPJ: 33.346.388/0001-36
REFERÊNCIAS:
Mais de 2.200 camionetas aumentam. A Manhã. Rio de Janeiro. 25 novembro 1952. p.8.
CNPJ: 33.346.388/0001-36
REFERÊNCIAS:
Mais de 2.200 camionetas aumentam. A Manhã. Rio de Janeiro. 25 novembro 1952. p.8.
Lotações. Jornal do Brasil. Rio de Janeiro. 27 fevereiro 1955. Quinto Caderno. p.6.
Transportes Mosa S.A. O Jornal. Rio de Janeiro. 03 março 1955. p.7.
Departamento de Concessões. Edital nº 4. Diário Oficial da União. 06 maio 1955. Seção 2. p.33.
Jogou o ônibus contra os automóveis. A Noite. Rio de Janeiro. 04 julho 1955. p.8.
Jogou o ônibus contra os automóveis. A Noite. Rio de Janeiro. 04 julho 1955. p.8.
Sonegação de dados. Última Hora. Rio de Janeiro. 03 janeiro 1958. p.2.
O Pranto do Povo. Diário da Noite. Rio de Janeiro. 01 setembro 1958. p.2.
O lotação bateu no poste e capotou. A Noite. Rio de Janeiro. 25 setembro 1958. p.8.
Companhia de ônibus: 3 milhões de lucro. Imprensa Popular. Rio de Janeiro. 01 abril 1958. p.2.
Situação da Greve em cada uma das emprêsas de ônibus. Jornal do Brasil. Rio de Janeiro. 06 junho 1958. p.7.
Apreenderam os documentos e não deram o talão devido. Luta Democrática. Rio de Janeiro. 01 janeiro 1959. p.5.
Felizardos receberão hoje os seus prêmios. Diário da Noite. Rio de Janeiro. 02 janeiro 1959. p.2.
Apreenderam os documentos e não deram o talão devido. Luta Democrática. Rio de Janeiro. 01 janeiro 1959. p.5.
Felizardos receberão hoje os seus prêmios. Diário da Noite. Rio de Janeiro. 02 janeiro 1959. p.2.
Para o Departamento de Concessões Ônibus e Lotações tem imunidades. Correio da Manhã. Rio de Janeiro. 08 janeiro 1960. p.14.
Sede de lucro fácil deixa sem condução moradores de Fátima. Última Hora. Rio de Janeiro. 07 março 1961. p.8.
Oito homens armados no assalto à garagem. O Globo. Rio de Janeiro. 18 junho 1968. p.12.
Força dos motoristas surpreende os patrões. Jornal do Brasil. Rio de Janeiro. 17 janeiro 1979. p.22.
Transporte Urbano Rodoviário na Cidade do Rio de Janeiro. Superintendência Municipal de Transportes urbanos. 1982, dezembro.
Bairros ganham novas linhas de ônibus. O Globo. Rio de Janeiro. 03 novembro 1991. Jornal de Bairro. p.15.
Página lançada em 28 de maio de 2018.
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