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Fetranspor assume marca SEMOVE com promessa de mudar conceito do transporte do estado do Rio de Janeiro

10/11/2022 - Diário do Transporte

Por Alexandre Pelegi

Nesta terça-feira, 08 de novembro de 2022, a Fetranspor marcou mais uma etapa de um processo de sua reestruturação interna, iniciada após a adoção de uma nova governança focada na valorização da transparência e da integridade.

Alterando sua marca para SEMOVE, a federação que representa 184 empresas de transportes de passageiros do Estado do Rio de Janeiro começou um processo de intensa transformação a partir de 2017.

A mudança é fundamental para acompanhar a transformação da sociedade, cada vez mais conectada e exigente de serviços eficientes.

O objetivo, muito além da nomenclatura, é estimular a modernização da federação, que neste ano chega aos 67 anos de vida. “A nova mobilidade exige também novas responsabilidades”, diz a SEMOVE em comunicado encaminhado ao Diário do Transporte.

Com novos valores como transparência e trabalho colaborativo, a entidade lançou seu “Guia da Governança”, coordenado pelo consultor Sergio Avelleda, um dos maiores especialistas no assunto.

“A transformação também passa pelo novo papel do administrador público, que deverá se tornar o principal financiador da mobilidade, ampliando sua capacidade de gestão do transporte coletivo”, diz o comunicado.

O desafio é mostrar ao passageiro que a exigência por qualidade está indissociavelmente atrelada a investimentos públicos para subsidiar a tarifa de transporte, essencial para torná-la socialmente mais equilibrada, acessível e justa.

O vice-presidente de Relações Institucionais da SEMOVE, Rodrigo Tortoriello, ex-secretário Extraordinário de Mobilidade Urbana de Porto Alegre e ex-secretário de Transporte e Trânsito de Juiz de Fora, definiu os novos desafios que a entidade está disposta e preparada para enfrentar.

“A SEMOVE representa um novo olhar para a mobilidade urbana, consolidado em valores que consideramos imprescindíveis, como transparência e integridade. Na prática, temos uma entidade mais estruturada para lidar com os novos desafios impostos ao transporte público coletivo, que precisa ser menos dependente da tarifa paga pelos passageiros e, assim, socialmente mais justo, além de ser capaz de atender às expectativas por mais qualidade e previsibilidade. Após as mudanças internas, ou seja, após arrumar a nossa própria casa, iniciamos um novo processo em que precisamos construir junto com governos e a população a mobilidade do futuro. Estamos cientes da responsabilidade de inspirar e liderar a transformação em 184 empresas”, afirmou.

Alexandre Pelegi, jornalista especializado em transportes

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