Grajaú


O bairro era um exemplo do crescimento desordenado que passava a cidade. O poder público ou a Light não se preocupavam em estender as linhas de bonde aos novos loteamentos, deixando os moradores praticamente isolados. A medida só beneficiava a indústria automobilística e os empresários de ônibus.

Em primeiro de janeiro de 1926, a empresa Nacional Auto Viação inaugurou a primeira linha de ônibus para o Grajaú, a Praça 15 - Andarahy, com o seguinte itinerário: Praça 15, Santa Luzia, Rio Branco, Visconde de Inhaúma, Marechal Floriano, Praça da República (lado quartel), Senador Euzebio, Mangue, Mariz e Barros, São Francisco Xavier, Barão de Mesquita, Pereira Nunes, 28 de Setembro, Visconde de Santa Isabel, Jardim Zoológico, José do Patrocínio, Marechal Jofre, Avenida Júlio Furtado,  Praça Grajahú (atual Edmundo Rego),  Avenida Júlio Furtado, rua Grajahú, Barão do Bom Retiro, Barão de Mesquita até a esquina da rua Paula Brito. 

Até então o bairro só era servido pela linha de bonde Uruguay-Engenho Novo da Light, em condições desfavoráveis, pois eram lentos e circulavam superlotados nos horários de maior movimento.

Em abril de 1926, a linha Praça 15 - Andarahy, foi prolongada até o Balneário da Urca.


Rua Grajahú em dezembro de 1924

Diário Carioca, 09/06/1965
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Rua São Vicente com lotação ao fundo 
no Largo Verdun em agosto de 1957
Foto Arquivo Nacional


REFERÊNCIAS:

Companhia Brasileira de Imóveis e Construções. Careta. Rio de Janeiro. 21 fevereiro 1925. p.28.

O que interessa aos bairros. O Jornal. Rio de Janeiro. 05 janeiro 1926. p.5.

Novas linhas de omnibus e de bondes. Jornal do Brasil. Rio de Janeiro.  25 fevereiro 1928. p.6.

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