Transportes Vera S.A.
1962 – 1968
Histórico
Empresa de transporte rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário fixo, municipal, fundada em 1962 na cidade do Rio de Janeiro, atendendo às determinações do Governo do Estado da Guanabara, que obrigava os proprietários de lotações individuais a se organizarem em empresas.
A empresa foi fundada na Assembleia Geral Constituinte realizada em 9 de abril de 1962.
O capital social da empresa, de 28 milhões de cruzeiros, correspondia ao valor da frota de 28 lotações usados, cada um avaliado em 1 milhão de cruzeiros, dos seguintes proprietários individuais:
Faustino Pimenta, português
João de Barros, português
Antônio Joaquim Batista, português
Manoel Represas Carrera, espanhol
Jorge dos Santos Veiga, brasileiro
João de Souza, brasileiro
Fernando Antônio Alves da Silva Vilela, português
Affonso Barbosa de Castro, brasileiro
Olacy Ribeiro, brasileiro
José Abad Alvarez, espanhol
Casimiro Pinto Alexandre, português
José Acecto Ribeiro, brasileiro
José Dantas Pereira, brasileiro
Manuel Rodrigues Neves, português
Enock Olegário Diniz, brasileiro
Antônio Eugênio Perruso, italiano
Domingos Gomes, português
Giovanni Valentino Penna, italiano
Delfin Domingues de Azevedo, brasileiro
Paulo Alves Lanhas, português
Antônio Barbosa D´Oliveira, português
José Roch Mier, espanhol
Pubano Mariano de Medeiros, português
Ernesto Duarte Pinho, português
Antônio de Almeida, brasileiro
Ney Villard Panzera, brasileiro
Ismael Gualberto Pereira, brasileiro
Fernando dos Santos Quintão, português
Proprietários dos 28 lotações com os seguintes números de ordem: 21, 55, 82, 91, 118, 212, 281, 259, 291, 322, 334, 355, 366, 387, 388, 408, 666, 734, 775, 1071, 1113, 1182, 1194, 1212, 1636, 1649, 1934 e 2399.
Faustino Pimenta, português
João de Barros, português
Antônio Joaquim Batista, português
Manoel Represas Carrera, espanhol
Jorge dos Santos Veiga, brasileiro
João de Souza, brasileiro
Fernando Antônio Alves da Silva Vilela, português
Affonso Barbosa de Castro, brasileiro
Olacy Ribeiro, brasileiro
José Abad Alvarez, espanhol
Casimiro Pinto Alexandre, português
José Acecto Ribeiro, brasileiro
José Dantas Pereira, brasileiro
Manuel Rodrigues Neves, português
Enock Olegário Diniz, brasileiro
Antônio Eugênio Perruso, italiano
Domingos Gomes, português
Giovanni Valentino Penna, italiano
Delfin Domingues de Azevedo, brasileiro
Paulo Alves Lanhas, português
Antônio Barbosa D´Oliveira, português
José Roch Mier, espanhol
Pubano Mariano de Medeiros, português
Ernesto Duarte Pinho, português
Antônio de Almeida, brasileiro
Ney Villard Panzera, brasileiro
Ismael Gualberto Pereira, brasileiro
Fernando dos Santos Quintão, português
Proprietários dos 28 lotações com os seguintes números de ordem: 21, 55, 82, 91, 118, 212, 281, 259, 291, 322, 334, 355, 366, 387, 388, 408, 666, 734, 775, 1071, 1113, 1182, 1194, 1212, 1636, 1649, 1934 e 2399.
Em 1963, com 26 carros, explorava a linha de lotação Castelo – Leblon, via Lagoa, extinta em primeiro de março de 1964, por determinação do Governo do Estado, que baniu todas as linhas de lotações da Zona Sul.
Revista Cruzeiro 1962
Carro 3305 na linha Castelo - Leblon na rua México em janeiro de 1963
Foto Arquivo Nacional. Fundo Correio da Manhã
Linha de lotação Castelo-Leblon com carroceria Pilares e chassi Mercedes-Benz L-312 ano 1957. Na confluência da Avenida Oswaldo Cruz com a Praia do Flamengo em 1964. Foto Augusto Antonio dos Santos
Ainda em 1964, a empresa foi transferida para a Zona Oeste, onde inaugura a linha de lotação 778 (Madureira-Bangu), com tarifa de Cr$ 45.
Viaduto de Bento Ribeiro em junho de 1964. Foto Arquivo Nacional
Ao longo de 1964, a frota de lotações da linha 778 (Madureira-Bangu) foi substituída por ônibus e prolongada até Bonsucesso, dando origem à linha 918 (Bonsucesso – Bangu) via Madureira, com o seguinte itinerário: rua Clemanceau, Saint Hilaire, Itaóca, Democráticos, Uranos, Ibiapina, Avenida Braz de Pina, Estrada do Quitungo, Monsenhor Félix, Largo de Vaz Lobo, Ministro Edgard Romero, Viaduto Prefeito Negrão de Lima, Carvalho de Sousa, Largo de Madureira, Estrada do Portela, Américo Brasiliense, Carolina Machado, Viaduto Bento Ribeiro, João Vicente, Avenida Duque de Caxias, Salustiano Silva, Estrada General Canrobert Pereira da Costa, Avenida Santa Cruz, Estrada do Realengo, Santa Cecília, Silva Cardoso, Avenida Santa Cruz, Avenida Cônego Vasconcelos, Rio da Prata e rua Cairo. Ao logo de 1964 a frota de lotações foi substituída por ônibus.
Em novembro de 1964, a linha 918 (Bonsucesso-Bangu) tinha tarifa direta de Cr$ 130 e duas seções tarifárias:
Bonsucesso - Madureira, Cr$ 75
Madureira - Bangu, Cr$ 85
Linha 918 (Bonsucesso-Bangu) na rua Rio da Prata em 1967, esquina com rua Guapeu. Coleção Museu de Bangu
A linha 918 (Bangu-Bonsucesso) substituiu a linha S-29 (Bangu-Bonsucesso) até então explorada pela Três Amigos, que preferiu transferir sua frota para a nova linha 721 (Cascadura-Vila Cruzeiro).
A Transportes Vera encerrou suas operações em 1968, por não atender à determinação de frota mínima de 60 ônibus por empresa.
Sua única linha, a 918 (Bonsucesso-Bangu) foi logo assumida pela Viação Jabour.
Prefixos da Frota
33 00, lotação
75 000, ônibus
REFERÊNCIAS:
Transportes Vera S.A. Ata da Assembleia Geral de Constituição. Diário Oficial do Estado da Guanabara. 22 junho 1962. Parte 1, página 14977.
Aviso à praça Transportes Vera Sociedade Anônima. Jornal do Commercio. Rio de Janeiro. 16 maio 1963. Segundo Caderno. p.10.
Mandim Declara que plano de transporte da Zona Sul se estenderá por 60 dias. Jornal do Brasil. Rio de Janeiro. 01 março 1964. p.10.
Ônibus e lotações com novos preços amanhã. Diário de Notícias. Rio de Janeiro. 28 novembro 1964. p.2.
Transportes Vera S.A. Jornal do Commercio. Rio de Janeiro. 13 março 1967. p.22.
Página lançada em 26 de março de 2018
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