O futuro do Bilhete Único no Rio

04/02/2016 - O Globo 

Uma das propostas de mudança no bilhete único intermunicipal prevê um limite de valor para a segunda condução utilizada pelo usuário. Hoje, esse teto não existe, e as despesas com tarifa que excedam o valor do bilhete único são integralmente subsidiadas pelo estado.

O segundo trecho de viagem — de ônibus, trem ou metrô — não pode ser superior a R$ 5,60. Acima disso, o usuário terá que pagar. Ontem, a Secretaria estadual de Transportes não soube estimar o total de pessoas atendidas pelo bilhete único que seriam atingidas pela medida.

Há ainda a hipótese, em estudo porque há dificuldades técnicas para operacionalizar, de direcionar o bilhete único para pessoas de baixa renda. Hoje, o estado gasta cerca de R$ 600 milhões por ano com subsídios para o transporte. A ideia é que, futuramente, os aumentos de despesas com subsídios sejam custeados pelos próprios usuários do sistema, o que pode impactar a tarifa. Seja qual for o modelo adotado, as novas regras deverão ser aprovadas pela Assembleia Legislativa e só valerão a partir de 2017.

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