28/12/2011 - O Globo
Senador Dantas e outras ruas do Centro têm mão invertida
RONALDO BRAGA
Marcação do BRS da Avenida Rio Branco, que começa a funcionar nesta quinta-feira
MARCOS TRISTÃO / O GLOBO
RIO - Começa às 6h desta quinta-feira, em pleno rush de fim de ano — que já deixou os acessos ao Rio congestionados na quarta-feira — o sistema Bus Rapid Service (BRS) da Avenida Rio Branco, no Centro. Os itinerários de 61 linhas intermunicipais sofrerão alterações. Essas linhas, que transportam 3,6 milhões de passageiros por mês e têm frota de 772 veículos, não poderão mais parar ao longo da Rio Branco. Esses coletivos só vão ser autorizados a desembarcar e pegar passageiros na Avenida Presidente Vargas, na Rua Araújo Porto Alegre e nos seus terminais.
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Ônibus fretados não vão poder passar pelo BRS do Centro
A mão da Rua Senador Dantas e de outras três vias — Avenida Luis de Vasconcelos; Rua Lelio Gama (trecho entre a Avenida Chile e Senador Dantas) e Rua do Carmo (trecho da São José para Rua da Assembleia) — serão invertidas. Desde a madrugada de anteontem a prefeitura faz as adaptações necessárias nessas vias, o que ocasionou congestionamentos na quarta. Também foram alterados os itinerários de todas as linhas que dobravam à esquerda na Avenida Rio Branco, que passarão a circular pela Rua Senador Dantas.
O BRS funcionará nos dias úteis até as 21h e, nos sábados, até as 14h. Nos domingos e feriados a passagem de automóveis no corredor ficará liberada. A Secretaria municipal de Transportes estima que, com o novo corredor exclusivo para ônibus, haverá redução de cerca de 45% do total de coletivos que trafegam pela avenida. O tempo total gasto para percorrer a via, num coletivo, será reduzido em 30%.
— As mudanças já foram feitas e tudo funcionará positivamente. Os ônibus não poderão virar à esquerda na Avenida Rio Branco — disse o secretário municipal de Transportes, Alexandre Sansão.
Segundo Sansão, o principal problema da Rio Branco eram os giro à esquerda que alguns ônibus faziam para entrar na Avenida Almirante Barroso. O movimento atrapalhava o fluxo. Com as mudanças de mão, os coletivos serão obrigados a entrar na Rua Senador Dantas.
— A maior dificuldade que enfrentaremos será a adaptação dos ônibus intermunicipais. O carioca tem o hábito de atravessar fora da faixa e no meio da pista. Com implantação do BRS fica arriscado porque os coletivos ganham velocidade e aumentam os riscos de atropelamentos — disse ele.
As mudanças no tráfego da região já começaram no início da semana, com seis linhas de ônibus (107, 136, 157, 158, 176 e 184) que circulavam pela Rua Senador Dantas tendo seus itinerários alterados para a Avenida Rio Branco. O Centro vai ganhar cinco pontos diferentes de BRS (BRS 1, BRS 2, BRS 3, BRS 4 e BRS 5).
Próximo BRS será na Avenida Presidente Vargas
Na quarta-feira foram transferidos os pontos terminais localizados na Rua Araújo Porto Alegre para o Terminal Misericórdia (na Praça Quinze), com alterações nos itinerários das linhas 348, 352 e 368. Os terminais localizados na Avenida Almirante Barroso — na pista sentido Antônio Carlos-Rio Branco — foram transferidos para a Avenida Nilo Peçanha, entre as Avenidas Presidente Antônio Carlos e Graça Aranha, com mudanças nos itinerários das linhas 2295, 2302 e 2305.
Com o novo BRS da Avenida Rio Branco, os usuários das linhas intermunicipais, vindas em sua maior parte da Baixada Fluminense, Niterói e São Gonçalo, terão que desembarcar na Rio Branco somente entre a Praça Mauá e a Avenida Presidente Vargas ou nas paradas do Mergulhão da Praça Quinze e do trecho entre este e os pontos finais de cada trajeto nos terminais Augusto Severo, Menezes Cortes, Passeio e Misericórdia.
Apesar do otimismo, a rápida implementação do sistema foi criticada pelo Departamento de Transportes Rodoviários (Detro), responsável pela fiscalização das linhas intermunicipais. Segundo o presidente em exercício do órgão, Alcino Carvalho, as mudanças foram repassadas ao Detro às vésperas de serem feitas:
— Isso dificultou a adequação da operação da frota intermunicipal e a comunicação antecipada aos usuários.
Este é o segundo BRS no Centro do Rio, onde já opera o da Rua Primeiro de Março/ Avenida Presidente Antônio Carlos. A prefeitura anunciou que o próximo BRS será o da Avenida Presidente Vargas, já em janeiro.
Senador Dantas e outras ruas do Centro têm mão invertida
RONALDO BRAGA
Marcação do BRS da Avenida Rio Branco, que começa a funcionar nesta quinta-feira
MARCOS TRISTÃO / O GLOBO
RIO - Começa às 6h desta quinta-feira, em pleno rush de fim de ano — que já deixou os acessos ao Rio congestionados na quarta-feira — o sistema Bus Rapid Service (BRS) da Avenida Rio Branco, no Centro. Os itinerários de 61 linhas intermunicipais sofrerão alterações. Essas linhas, que transportam 3,6 milhões de passageiros por mês e têm frota de 772 veículos, não poderão mais parar ao longo da Rio Branco. Esses coletivos só vão ser autorizados a desembarcar e pegar passageiros na Avenida Presidente Vargas, na Rua Araújo Porto Alegre e nos seus terminais.
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O BRS funcionará nos dias úteis até as 21h e, nos sábados, até as 14h. Nos domingos e feriados a passagem de automóveis no corredor ficará liberada. A Secretaria municipal de Transportes estima que, com o novo corredor exclusivo para ônibus, haverá redução de cerca de 45% do total de coletivos que trafegam pela avenida. O tempo total gasto para percorrer a via, num coletivo, será reduzido em 30%.
— As mudanças já foram feitas e tudo funcionará positivamente. Os ônibus não poderão virar à esquerda na Avenida Rio Branco — disse o secretário municipal de Transportes, Alexandre Sansão.
Segundo Sansão, o principal problema da Rio Branco eram os giro à esquerda que alguns ônibus faziam para entrar na Avenida Almirante Barroso. O movimento atrapalhava o fluxo. Com as mudanças de mão, os coletivos serão obrigados a entrar na Rua Senador Dantas.
— A maior dificuldade que enfrentaremos será a adaptação dos ônibus intermunicipais. O carioca tem o hábito de atravessar fora da faixa e no meio da pista. Com implantação do BRS fica arriscado porque os coletivos ganham velocidade e aumentam os riscos de atropelamentos — disse ele.
As mudanças no tráfego da região já começaram no início da semana, com seis linhas de ônibus (107, 136, 157, 158, 176 e 184) que circulavam pela Rua Senador Dantas tendo seus itinerários alterados para a Avenida Rio Branco. O Centro vai ganhar cinco pontos diferentes de BRS (BRS 1, BRS 2, BRS 3, BRS 4 e BRS 5).
Próximo BRS será na Avenida Presidente Vargas
Na quarta-feira foram transferidos os pontos terminais localizados na Rua Araújo Porto Alegre para o Terminal Misericórdia (na Praça Quinze), com alterações nos itinerários das linhas 348, 352 e 368. Os terminais localizados na Avenida Almirante Barroso — na pista sentido Antônio Carlos-Rio Branco — foram transferidos para a Avenida Nilo Peçanha, entre as Avenidas Presidente Antônio Carlos e Graça Aranha, com mudanças nos itinerários das linhas 2295, 2302 e 2305.
Com o novo BRS da Avenida Rio Branco, os usuários das linhas intermunicipais, vindas em sua maior parte da Baixada Fluminense, Niterói e São Gonçalo, terão que desembarcar na Rio Branco somente entre a Praça Mauá e a Avenida Presidente Vargas ou nas paradas do Mergulhão da Praça Quinze e do trecho entre este e os pontos finais de cada trajeto nos terminais Augusto Severo, Menezes Cortes, Passeio e Misericórdia.
Apesar do otimismo, a rápida implementação do sistema foi criticada pelo Departamento de Transportes Rodoviários (Detro), responsável pela fiscalização das linhas intermunicipais. Segundo o presidente em exercício do órgão, Alcino Carvalho, as mudanças foram repassadas ao Detro às vésperas de serem feitas:
— Isso dificultou a adequação da operação da frota intermunicipal e a comunicação antecipada aos usuários.
Este é o segundo BRS no Centro do Rio, onde já opera o da Rua Primeiro de Março/ Avenida Presidente Antônio Carlos. A prefeitura anunciou que o próximo BRS será o da Avenida Presidente Vargas, já em janeiro.
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