O Dia - 03/09/2010
O resultado da licitação das linhas de ônibus municipais do Rio atropelou as esperanças dos passageiros de contar com melhorias. Apesar das queixas de atrasos, má conservação dos coletivos e despreparo dos profissionais, os vencedores foram os quatro consórcios formados pelas empresas que operam há anos na capital.
Eles têm 40 das 47 viações cariocas que concorreram. Das 5 piores empresas no ranking da prefeitura, três continuarão na ativa: Madureira Candelária (2ª com mais queixas); Transurb (3ª) e Vila Isabel (5ª).
Análise da Secretaria Municipal de Transportes, divulgada em março, mostrava que mais de 1 milhão de passageiros — 30% do total — circulava todo dia em ônibus com serviços precários. O relatório revelou que 16 de 41 viações de transportes estavam abaixo do nível de qualidade.
Ontem, a secretaria publicou no Diário Oficial o resultado da análise da documentação dos concorrentes. Todos foram habilitados. Mas, na primeira fase da licitação, os consórcios cariocas saíram na frente porque apresentaram a melhor proposta técnica. Isso porque na 2ª etapa também houve ‘empate’: todos anunciaram tarifa de R$ 2,40, a máxima.
Os dois paulistas, que perderam, têm cinco dias úteis para recorrer. Se não, o resultado oficial da licitação deve ser publicado até dia 8. Os contratos serão assinados em seguida. O Rio Ônibus só vai se pronunciar após a homologação.
Enquanto isso, nas ruas, as reclamações não param. “Se o time está perdendo, tem que mexer. O serviço é precário, deveriam dar chance a gente mais capacitada”, cobra o servente Jorge Luiz Delgado, 37, usuário da linha 222 (Vila Isabel-Hospital dos Servidores), da Transportes Vila Isabel. O operador financeiro Carlos Souza, 46, se queixa da conservação da linha 355 (Tiradentes-Madureira): “Já desci numa ladeira da Penha, com outros passageiros, porque o carro com ar perdeu a potência”. Reportagem de Celso Oliveira e Mahomed Saigg
Eles têm 40 das 47 viações cariocas que concorreram. Das 5 piores empresas no ranking da prefeitura, três continuarão na ativa: Madureira Candelária (2ª com mais queixas); Transurb (3ª) e Vila Isabel (5ª).
Análise da Secretaria Municipal de Transportes, divulgada em março, mostrava que mais de 1 milhão de passageiros — 30% do total — circulava todo dia em ônibus com serviços precários. O relatório revelou que 16 de 41 viações de transportes estavam abaixo do nível de qualidade.
Ontem, a secretaria publicou no Diário Oficial o resultado da análise da documentação dos concorrentes. Todos foram habilitados. Mas, na primeira fase da licitação, os consórcios cariocas saíram na frente porque apresentaram a melhor proposta técnica. Isso porque na 2ª etapa também houve ‘empate’: todos anunciaram tarifa de R$ 2,40, a máxima.
Os dois paulistas, que perderam, têm cinco dias úteis para recorrer. Se não, o resultado oficial da licitação deve ser publicado até dia 8. Os contratos serão assinados em seguida. O Rio Ônibus só vai se pronunciar após a homologação.
Enquanto isso, nas ruas, as reclamações não param. “Se o time está perdendo, tem que mexer. O serviço é precário, deveriam dar chance a gente mais capacitada”, cobra o servente Jorge Luiz Delgado, 37, usuário da linha 222 (Vila Isabel-Hospital dos Servidores), da Transportes Vila Isabel. O operador financeiro Carlos Souza, 46, se queixa da conservação da linha 355 (Tiradentes-Madureira): “Já desci numa ladeira da Penha, com outros passageiros, porque o carro com ar perdeu a potência”. Reportagem de Celso Oliveira e Mahomed Saigg
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