BHLS Transoceânica
Desde 2019
Histórico
Em agosto de 2012, às vésperas da Eleição, a Prefeitura, na gestão de Jorge Roberto Silveira, firma contrato com o consórcio curitibano Via Oceânica para a construção do túnel Charitas - Cafubá, com pedágio de R$ 11.
Em setembro de 2012, o então candidato a Prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, em entrevista ao jornal O Globo, propunha três grandes intervenções no setor de mobilidade do município: a Transniterói, a Transoceânica e a implantação de uma malha de ciclovias. A Transoceânia seria implantada para diminuir o tempo de deslocamento entre a Região Oceânica e o Centro, se integrando com a estação hidroviária de Charitas, com preços populares.
Em 2013, na gestão do prefeito Rodrigo Neves, é realizado o estudo de viabilidade de implantação do Corredor, com os aspectos operacionais do BHLS (Bus with High Level of Service). O documento é entregue ao Sindicato das Empresas de Transportes Rodoviários do Estado do Rio de Janeiro (Setrerj), discutido em Audiências Públicas e anexado aos estudos de impacto ambiental (EIA-Rima).
No dia 22 de novembro de 2013, é assinado o contrato para o financiamento da construção do Corredor Transoceânica.
Em 2014, é elaborado o projeto executivo do Corredor, com 13 estações e 9,3 Km de extensão.
No dia 4 de março de 2015, são iniciadas as obras de construção do corredor.
Em julho de 2015, são iniciadas as obras de perfuração do túnel Charitas - Cafubá, com 1,3 km de extensão, inaugurado no dia 6 de maio de 2017.
Em 2016, são construídas as estações de Charitas e Engenho do Mato.
Em fevereiro de 2016, em paralelo às obras de construção do Corredor, a Prefeitura buscava recursos para a realização de estudo de viabilidade de um Veículo Leve sobre Trilhos entre o Centro e Charitas.
No dia 22 de novembro de 2017, em evento oficial, uma galeria já concluída do túnel Charitas-Cafubá é aberta ao público, para pedestres.
No dia primeiro de agosto de 2018, a Construtora Pimentel & Ventura vence a licitação para a construção das 11 estações restantes do Corredor, cujas obras são iniciadas em 4 semanas. A empresa Metalco do Brasil forneceu o mobiliário das plataformas. O valor total para instalação das 11 estações ficou em R$ 10,3 milhões.
No dia 17 de novembro de 2018, a Prefeitura anunciava que a licitação, no valor de R$ 51,9 milhões, para compra de 40 ônibus elétricos a bateria para o corredor Transoceânica seria feita na mesma semana, o que não aconteceu.
O Corredor entra em operação no dia 27 de abril de 2019, com frota de 47 ônibus e 3 linhas:
Oceânica 1 (Centro - Piratininga)
Oceânica 2 (Centro - Itaipu)
Oceânica 3 (centro - Itaipu) via Engenho do Mato
Substituindo as linhas 38 (Centro-Itaipu), 38B (Itaipu-Charitas), 39 (Centro-Piratininga) e 39B (Piratininga-Charitas).
As linhas 38B (Itaipu-Charitas) e 39B (Piratininga-Charitas) foram inauguradas em março de 2015, fazendo a ligação direta com os catamarãs seletivos do Terminal Hidroviário de Charitas.
Continuaram em operação na Região Oceânica as linhas 38A (Centro-Itaipu) via Largo da Batalha, 39A (Centro-Piratininga) via Largo da Batalha, 46 (Centro-Várzea das Moças) via Largo da Batalha, 52 (Baldeador-Itaipu) via Largo da Batalha, 54 (Sapê-Piratininga) e 55A (Várzea das Moças-Piratininga), sem passar pelo túnel Charitas - Cafubá. Apenas a linha 52A (Baldeador - Itaipu) sofreu alteração, passando a cobrir o trecho Baldeador - Charitas, via túnel Charitas - Cafubá.
O corredor era operado pelo Consórcio formado pelas empresas Pendotiba, Santo Antônio, Miramar e Fortaleza.
REFERÊNCIAS:
NEVES, Rodrigo. Buscarei parcerias com as esferas estadual e federal. O Globo. Rio de Janeiro. Jornal de Bairro. 16 setembro 2012. p.4.
Transoceânica: do Engenho do Mato à Charitas em 25 minutos. O Globo. Rio de Janeiro. 26 julho 2015. Jornal de Bairro. p.7.
SODRÉ, Leonardo. Começa construção de 11 estações do BHS Transoceânica. O Globo. Rio de Janeiro. 2 setembro 2018. Jornal de Bairro.
NEDER, Lívia. Ônibus começam a circular na Transoceânica. O Globo. Rio de Janeiro. 27 abril 2019. Jornal de Bairro. p.3.
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