BRT Transoeste chegará ao Jardim Oceânico em 2 anos


21/05/2013 - O Globo

As obras do BRT Transoeste no trecho mais movimentado da Avenida das Américas (entre o BarraShopping e o Downtown) e na Avenida Armando Lombardi começam até o fim de setembro. Ontem, a prefeitura lançou o edital de licitação do chamado lote zero do Transoeste, que ligará o BRT com a futura Linha 4 do metrô, no Jardim Oceânico. Por dia, 136,5 mil veículos circulam na área.

O BRT Transoeste em ação na Barra da Tijuca Foto: Pedro Teixeira / Agência O Globo
A prefeitura admitiu que os transtornos ao tráfego serão inevitáveis, mas negociará com as empreiteiras a realização das obras por etapas para tentar minimizar problemas.

As obras, orçadas em R$ 94,9 milhões, deverão durar dois anos e fazem parte do pacote de intervenções para os Jogos Olímpicos de 2016. Os trabalhos começarão pelo trecho entre o Terminal Alvorada e o BarraShopping. No trecho entre o Downtown e o Jardim Oceânico, será construída nova ponte para a passagem dos ônibus articulados.

- A ampliação do Transoeste ajudará a desafogar um trecho já saturado da Avenida das Américas. Não haverá redução de faixas para os carros, porque os corredores exclusivos serão implantados com a redução do espaço entre os canteiros divisórios - explicou o secretário municipal de Transportes, Carlos Roberto Osorio.

Viagens mais rápidas

Segundo Osorio, o novo trecho deverá receber 140 mil usuários por dia. A partir do terminal Alvorada (atual fim de linha), serão implantadas mais sete estações. A integração do BRT com o metrô permitirá a redução de tempos de viagens com outras áreas do Rio. Um deslocamento entre o Alvorada e o Centro, que hoje pode levar até 95 minutos, por exemplo, poderá ser feito em apenas 55 minutos. Uma viagem entre Recreio e Copacabana terá o tempo reduzido de 80 minutos para 50 minutos com BRT e metrô.

Ontem, a prefeitura também confirmou que o terminal de BRT que atenderá às Olimpíadas ficará no cruzamento entre as avenidas Salvador Allende e Embaixador Abelardo Bueno. Hoje, na área, existe uma espécie de piscinão para captar água das chuvas. Ele será aterrado porque o projeto prevê também nova rede de drenagem para a área.

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